quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

4 Previsões para Electrónica de Consumo em 2011

É aquela altura do ano, em que se fazem previsões para o próximo ano, por tudo e por nada.

Esta parece-me interessante.

A fonte (Mashable) merece-me crédito e o assunto é relevante.

Dizem estes amigos que a evolução da informática vai continuar em 2011, como seria de esperar, mas em que sentido?

No passado, a informática passou dos centros de informática para a nossa secretária, desta para a nossa pasta e "colo" (laptops) e para o nosso bolso (smartphones).

Em 2011 vai continuar a estender-se para a nossa cama (sim, CAMA), o nosso carro, a nossa TV e para qualquer ecrã que nos caiba no bolso, ou na pasta.
  1. Ecrãs
    Cada vez mais, o "computador" vai ser o ecrã que estiver mais à mão: tablet, laptop (cada vez mais finos), TV. O rato e mesmo o teclado têm os dias contados, vamos cada vez mais fazer tudo no ecrã!
  2. Cama
    A popularização dos tablets vai tornar mais fácil levar trabalho, livros, filmes ou a net para a cama connosco... já estão a ver uma app que mostra carneiros a passar, uns atrás dos outros?
  3. Carros
    Vão andar cada vez mais ligados ao GPS, à net, ao nosso iPod, iPad, portátil,... e isso vai facilitar a vida do condutor na condução, na manutenção da viatura, na selecção de destinos (restaurantes, compras, urgências, ...). Existe aqui um mundo novo por descobrir!
  4. TV
    Se já vemos televisão no telemóvel, no laptop ou no iPad, é lógico que a televisão da sala nos comece a mostrar os melhor vídeos do Youtube (em HD, claro), ou que faça o download de filmes, séries ou jogos de futebol duma loja tipo iTunes, para vermos imediatamente. Este vai ser um mercado de muitos milhões!
O que acham destas previsões para 2011?

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

1 novo mercado, múltiplas novas oportunidades de negócio

A Apple anunciou que está quase a alcançar o primeiro milhão de Apple TVs vendidas.
Esta invasão das salas de estar vai, pelo menos é o que indicam os rumores, levar à criação duma espécie de app store para vender aplicações para a Apple TV.

Isto para uma empresa que acaba aquele que terá sido, provavelmente o seu melhor ano de sempre, em grande parte graças ao sucesso das lojas iTunes e App Store, para iPods e iPhones, respectivamente, representa uma possível nova fonte de receitas.

Note-se que essas receitas, para além de registarem um crescimento explosivo, já estão bastante diversificadas, não dependendo excessivamente do comportamento de nenhum dos produtos da empresa.



Mas para o resto do mundo, esta nova loja de aplicações para a Apple TV representa a abertura dum novo mercado. O que acontece na app store e na nova mac store pode servir de exemplo.

Qualquer um pode desenvolver aplicações para esta nova plataforma e, colocando-as à venda na loja da Apple, oferecê-la a qualquer consumidor que tenha adquirido um equipamento da Apple, neste caso uma Apple TV.

Fornecedor e consumidor podem estar em qualquer parte do mundo, talvez até em diferentes hemisférios, porque isso é irrelevante.
Com meia dúzia de cliques e um cartão de crédito, encontram-se e faz-se a transacção.

Isto sim, é um mercado global!

E vocês, estão prontos para esta nova era da distribuição?

(Novo livro a lançar no próximo mês: http://www.facebook.com/Distribuicao.Comercio)

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Sonhos, intenções e acções

Uns falam de sonhos e de intenções, que nunca passam do papel.
E, quando conseguem concretizar as intenções, dá em desastre.
Outros, anunciam os sonhos, apresentam as intenções e traduzem tudo isso em acções de sucesso.

De que falo?
Microsoft e Apple, para exemplificar.

A MS anunciou uns tais de tablet PCs, em Janeiro deste ano, quando se sabia que a Apple ia lançar o iPad.
Passou um ano e nada...
A Apple vendeu uns milhões de iPads, enquanto a MS... não lançou nada do prometido.
Noutros casos, lançou mesmo no mercado os produtos que anunciou, mas o desastre foi tão grande que os deixou de comercializar em poucos meses (Kin).

Agora anuncia novamente que vai lançar um Tablet PC, a correr o Windows 7, fabricado pela Samsung.


Será que sim?


A Apple, há dez anos que vem sucessivamente anunciando e lançando novos e inovadores produtos, que revolucionaram vários mercados (iPod, iPhone, iPad, ...).

Nem todos esses produtos foram um sucesso, mas a evolução das vendas e da valorização bolsista da Apple marca uma diferença notável em relação à MS, apesar desta ter, à partida, mais e melhores meios à sua disposição.

Acham que o mais importante, na inovação, é a geração de ideias ou a capacidade de as concretizar e fazer chegar ao mercado?

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Dar ao cliente o que ele quer

Desenvolver ideias de negócio não significa reinventar a roda (ou a pólvora, ou qualquer dos outros clichés habituais).

Significa, isso sim, criar soluções para os problemas das pessoas.

Para todos os novos produtos existe um ciclo de adopção. Nem toda a gente começa a comprar o novo produto ao mesmo tempo.
Os inovadores e os "early adopters" são geralmente os primeiros a entrar, porque são mais fáceis de cativar, mais abertos a novidades.

O problema está em convencer as pessoas "normais", a maioria dos potenciais utilizadores.

Isso consegue-se mais facilmente quando o produto é simples, fácil de entender e de utilizar.

Este exemplo parece cumprir esses requisitos, pelo menos a avaliar pelas reacções a esta experiência.

O problema é que muitas vezes o empreendedor está tão convencido que tem um bom produto (melhor, um produto excepcional), que se esquece que é preciso explicar as suas vantagens, é preciso torná-lo simples de entender, de utilizar...


Quantas vezes já viram novos produtos que são difíceis de entender? Já entenderam para que serve o Twitter?

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

15 startups aos 25 anos?

Quem disse que era preciso muita experiência e maturidade para criar empresas de sucesso?
Este miúdo de 25 anos já criou 15 empresas, algumas das quais já chegaram às dezenas de milhões de dólares de facturação.

Joshua Kushner é outro empreendedor saído de Harvard, como Bill Gates e Mark Zuckerberg, com a diferença que acabou o curso, ao contrário dos outros dois...

Claro que o homem também é um exemplo da importância que a família pode ter para o sucesso dum empreendedor. Pai, irmão mais velho, ... é uma família de peso.

Nada disto retira mérito a quem cria um sucesso do tamanha da Vostu.

Apesar de todo este sucesso, o miúdo acha que precisa continuar a estudar e está a fazer um MBA (em Harvard, claro).

E vocês, no lugar dele ainda estariam dispostos a queimar neurónios, com estudos?

domingo, 5 de dezembro de 2010

Hotels 2.0

No dia 30 de Novembro, tive o prazer de participar num seminário intitulado "Hotels 2.0 - Pensar Online", a convite a convite da HDM e do Henrique Henriques.

Aqui ficam os slides:



terça-feira, 23 de novembro de 2010

Miopia de marketing nórdica

A miopia de marketing não é um exclusivo do Steve Ballmer, todos sabemos disso.

Todos sabemos que o melhor exemplo dos últimos anos de miopia de marketing vem do norte da Europa, concretamente da Nokia.

Por algum motivo, "despacharam" o CEO.

Mesmo assim, vale a pena analisar o próximo gráfico, para perceber a dimensão dessa miopia.

Enquanto a Nokia ficava agarrada à liderança do mercado dos telemóveis, a Apple (sobretudo) e a RIM (Blackberry) iam tomando conta do segmento dos smartphones.

Em resultado disso, a quota de mercado (eixo horizontal) da Nokia pouco desceu.
As quotas de mercado da Apple e da RIM pouco cresceram.

Já quanto aos lucros (eixo vertical), a história é bem diferente...
chtFonte
As variações são quase simétricas... o que a Nokia perdeu, a Apple ganhou.

É a diferença entre a miopia e o ter um olho, em terra de cegos...

Acham que o novo CEO vai conseguir inverter esta tendência?

Se tiver conta no Twitter ou Facebook, partilhe (retweet ou like, respectivamente).
Vamos saber o que mais gente pensa sobre isto.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Despedir o CEO 4

Será por isto que a Microsoft não despede o CEO?

O Steve Ballmer pode sofrer duma miopia de marketing extremamente avançada.
Pode até não enxergar que não adianta dominar o mercado dos sistemas operativos para PC, se esse vai deixar de ser o maior segmento do mercado dos sistemas operativos.
Pode mesmo fazer umas declarações disparatadas sobre os concorrentes.

Mas uma coisa ninguém lhe pode negar.

Foi ele quem fez aquele que provavelmente terá sido o melhor investimento da história da Microsoft (MS).

A aquisição duma participação no Facebook (FB), em 2007, está a tornar-se num negócio da China para a MS.
E foram muitos os que acharam um investimento caríssimo e desesperado.

Em primeiro lugar, os $250 milhões que a MS investiu, valem hoje facilmente o dobro.
Em segundo lugar, a aliança entre as duas empresas permitiu à MS manter um acordo de publicidade com a maior rede social do mundo e integrar os comentários e actualizações de estado no FB nos resultados do seu motor de busca (Bing).
Algo que a Google não pode oferecer no seu motor.

Essa é a outra grande vantagem que a MS está a retirar deste investimento no FB: um aliado contra a Google.

Em 2007 a Google ameaçava o domínio da MS nas aplicações de escritório (Google Docs contra o MS Office) e nos sistemas operativos (Chrome, ainda não disponível, contra o Windows).
Agora é a MS que contra-ataca, integrando o Office no sistema de messaging do FB (a que chamaram Facebook Docs).

O Steve Ballmer pode sofrer de miopia de marketing, mas em matéria de política de alianças, teve dois olhos!
Fonte

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Motorola ao fundo?

Fala-se muito da insatisfação dos accionistas da Nokia com o CEO anterior, por estar a perder o mercado dos smartphones para a Apple. Estavam tão insatisfeitos que o despediram!

No entanto, seria curioso conhecer o que os accionistas da Motorola pensam  do seu CEO.

É que a Apple já ultrapassou a Motorola em vendas de telemóveis. Não de smartphones, mas do total de telemóveis.

Quem viu a Motorola e quem a vê.

Será que também vão despedir o CEO?




Acham que a rede de lojas próprias da Apple tem alguma influência neste desempenho das vendas?

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

iBike?

O mundo das empresas teconológicas deu numa de patentes.
Registam-se patentes aos montes, todos os meses surgem novas acções por abuso de patentes, agora até houve quem descobrisse que tinha patentes com vinte anos que estavam a ser violadas por... toda a gente (Facebook, Google, Apple,...)

No meio disto tudo, a Apple continua a registar patentes de produtos que, talvez, um dia venha a comercializar... ou não!

Esta é uma das mais curiosas dos últimos tempos:


Uma bicicleta + um iPod = uma iBike.

Interessados?

terça-feira, 2 de novembro de 2010

A indústria da pornografia inventou o e-commerce?

Sabia que o comércio electrónico começou com a pornografia?
O mundo dá voltas engraçadas e a internet também.

O comércio electrónico, hoje tão comum e tão importante na nossa economia, existe em grande parte devido à possibilidade de fazer pagamentos online e de fazer a verificação imediata desses pagamentos.

Enquanto essa verificação não se tornou possível, era muito mais difícil fazer vendas online.

Está actualmente em exibição nos EUA um filme (Middle Men) sobre os primeiros anos da pornografia online (1995), onde se conta a história das primeiras lojas online que fizeram essa verificação... lojas de pornografia.

Esse "pequeno passo" foi assegurado por uma startup que se "substituiu" às empresas de cartões de crédito.

Sem esse "pequeno passo", o comércio electrónico não seria o que é hoje!

Curiosas as voltas que a internet dá! Fonte

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

e o iPad não canibalizou os Mac

A juntar às notícias que mostram ter o iPad "comido" boa parte do mercado dos netbooks, surgem agora dados provando que os Mac continuaram a crescer significativamente.
Não terá, por isso, existido canibalismo entre os produtos da Apple.

Fonte

Isto no mesmo dia em que a Apple anunciou a renovação da linha de ultra-portáteis Mac Air.

Notável, no entanto, é observar o peso que o iPhone já tem nas receitas da Apple.

Definitivamente, a empresa "virou" um produtor de telemóveis (desculpem, smartphones), que também vende uns computadores e uns iPods e tal...

Há quem chame a isto gestão da carteira de produtos, e do respectivo ciclo de vida. Há também que lhe chame inovação com valor.

Eu chamo-lhe "máquina de fazer dinheiro"!

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Porque no te callas?

Porque é que o homem não se cala?
Debita bitaites sobre tudo, diz que vai ficar no poder até morrer, envolve-se nas guerras e guerrilhas de todo o mundo, e continua a ter um grande apoio popular, como se viu nas últimas eleições!

Qual o segredo?

Como diria a campanha do Bill Clinton, é a economia estúpido.


O mercado de capitais Venezuelano continua em subida acentuada, fazendo inveja às bolsas do resto do mundo.

É isso que permite ao Sr. Chávez dizer ao Obama e aos outros: Porque no te callas?

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Miopia de marketing 2

A Intel a fazer de Microsoft.

Tal como a Microsoft, também a Intel parece ter ficado tão concentrada no seu produto principal, os processadores para computador, que deixou a concorrência dominar o segmento de mercado do móvel.



Para além de a ARM ter um modelo de negócio radicalmente diferente, parece haver da parte da Intel a mesma dificuldade em perceber o crescimento dum novo segmento de mercado.

Se olhassem mais para o consumidor (e suas necessidades) e menos para o produto (ou para o umbigo), talvez fossem menos míopes, como disse Theodore Levitt no seu artigo original na HBR, há nada menos de 50 anos.

Não acham que o sucesso de algumas empresas torna os seus gestores míopes?

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Despedir o CEO 3

Será por isto que querem despedir o CEO da Nokia e o da Microsoft?



Se calhar, os accionistas da Nokia gostavam que a empresa continuasse a "arrecadar" os enormes lucros da indústria dos telemóveis, como acontecia no passado.

Gostavam, mas não têm sorte nenhuma!

A Nokia tem a maior quota de mercado, mas vende sobretudo telefones de gama baixa e média.

A Apple chegou à pouco tempo com o iPhone, mas domina o segmento dos smartphones, mais caros, com  maior margem...

Por isso, é a Apple quem "arrecada" os dólares. Os outros ficam a olhar... e a roer-se de inveja!

A Microsoft tenta entrar neste mercado há anos, com o seu sistema operativo (Windows CE) e com telefones próprios (Kin) e... nada dá certo.

Será por isto que querem despedir os homens?

E vocês? Acham que é justa causa?

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Despedir o CEO 2

Será que é por isto que querem despedir o CEO da Nokia?



Porque é que o gigante David ia querer comprar uma empresa com vendas em queda e cujo único activo parece ser um sistema operativo para smartphones?

Porque é uma empresa com a Nokia, com produtos tão bons ia querer comprar uma empresa cujos recursos lhe permitiriam desenvolver novas soluções para as necessidades dos seus clientes?

Será mais um exemplo de miopia de marketing?

Será que o homem estava tão focado no produto (e são bons os produtos da Nokia, eu só usei Nokia na última década) que não conseguiu perceber que as necessidades dos clientes parecem estar a mudar, por isso o segmento dos smartphones cresce tanto?

Parece que os accionistas pensam que sim. Parece até que o vão despedir... enquanto a cotação das acções cai a pique.

É natural que caia. A Nokia ainda é líder de vendas, mas é a Apple quem faz mais lucros e os vários fabricantes que usam IOS (Nokia) ou Android (Motorola, HTC, ...) continuam a ganhar quota de mercado, porque o segmento dos smartphones cresce muito mais que o mercado.

E agora ainda vem aí a HP, com o sistema operativo da Palm...

Infelizmente, não se fazem óculos para este tipo de miopia.

Actualização: e o homem foi mesmo despedido. 5 milhões de euros de indeminização e aí vai ele dedicar-se à pesca, a partir de dia 20.
Para o substituir, a Nokia contratou Stephen Elop, o responsável pelo lançamento com sucesso no Office 2010 na Microsoft.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Despedir o CEO

Se calhar é por isto que se diz que o CEO da Nokia vai ser despedido...


Parece que os accionistas da Nokia gostavam de ver as suas acções a valorizar tanto como as da Apple.

Isso até aconteceu no passado, até setembro de 2008, mais ou menos.

A partir daí nunca mais as viram.

Deve ter qualquer coisa a ver com o iPhone...

Acham que estou enganado?

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Prémio Empreendedor de Sucesso

Num post anterior tive oportunidade de abordar as vantagens dos concursos de ideias para a promoção do empreendedorismo.

Contribuem para promover o espírito empreendedor e para melhorar as capacidades dos concorrentes, entre outros aspectos positivos.

Este prémio que hoje divulgo tem características um pouco diferentes.


O Prémio Empreendedor de Sucesso pretende "premiar" aqueles que conseguiram criar uma empresa com bons desempenhos.

Criado pela Fundação Gertúlio Vargas e patrocinado pela VISA, este prémio é mais um incentivo importante para a actividade empreendedora.

Creio que será importante sobretudo pela promoção pública daqueles que fazem bem, daqueles que conseguem resultados e não dos casos de insucesso (falências, despedimentos,...) que mais frequentemente surgem na comunicação social.

As inscrições estão abertas até 5 de Agosto.

Fico a aguardar os resultados.

E você? Já participou em algum concurso deste tipo?

Update: o prazo de inscrição foi alargado para 20 de Agosto.
Aproveite!

quinta-feira, 22 de julho de 2010

terça-feira, 29 de junho de 2010

Mestrado Marketing

Outro novo mestrado na ESGT de Santarém.

Este Mestrado em Marketing tem esta página para consulta!

Também tem esta brochura do Mestrado em Marketing.

Saliente-se as muitas saídas profissionais e o foco no Marketing Digital.

As vossas opiniões são muito bem vindas.

Mestrado em Empreendedorismo

Um novo mestrado na ESGT de Santarém.



Fica aqui o link para a página do Mestrado em Empreendedorismo.

Fica também uma brochura do Mestrado em Empreendedorismo.

Saliente-se o aspecto profissionalizante e focado na criação de novas actividades económicas.

Fica o convite para lerem e darem opiniões.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Pixar

Agora que o Toy Story 3 está aí, vale a pena olhar para trás e analisar o desempenho dos outros filmes da Pixar:


Uau, que máquina de fazer dinheiro!

Como é possível todos os filmes da Pixar serem um sucesso?

Estão todos entre os mais vistos do ano em que saíram e nunca facturam menos de $350 milhões.

São 15 anos ininterruptos de grandes sucessos, com 10 (agora 11) filmes no top e zero fracassos.
.
Curioso também olhar para a história da empresa:


  • Fundada em 1979 por George Lucas (era uma divisão da Lucasfilm), foi adquirida em 1986 por Steve Jobs, quando este saiu da Apple, por $5 milhões, em grande parte como resultado do divórcio daquele.

  • Em 1991 a Pixar faz um acordo com a Disney para produzir 3 filmes de animação: Toy Story, a Bug's life e Monsters, Inc.

  • O sucesso foi tão grande que a Disney acabou por adquirir a Pixar em 2006 por $7,4 mil milhões, libertando Steve Jobs para se dedicar a 100% à Apple, onde tinha entretanto voltado e dado início à revolução i (iPod, iPhone, iPad,...).
Com este percurso, será possível que o Toy Story 3 e o Cars 2 (a sair em 2011) repliquem o sucesso do passado, ou será que a fonte está a secar e sem Steve Jobs a empresa não vai conseguir criar novas histórias e novos filmes originais?

Opiniões?

domingo, 20 de junho de 2010

Despedir

Os patrões portugueses querem facilidades nos despedimentos, para melhorar a competitividade das empresas portuguesas e, dessa forma, criar emprego!

Despedir para criar emprego!



São muitos os estudos demonstrando que a criação de novos empregos se faz principalmente nas novas empresas, não nas "velhas".

O normal é as empresas incumbentes despedirem pessoas quando se entra num período de crise e depois, quando surge a retoma, contratarem menos empregados do que aqueles que despediram.

Isso acontece em grande parte porque as crises obrigam as empresas a procurar formas de fazer o mesmo (ou mais) com menos gente. Melhorar a produtividade.

É até bom que assim seja. É mesmo fundamental para a competitividade das empresas.

Por isso, o que se pode fazer para fomentar o emprego é promover a criação de novas empresas, em vez de ceder a estas tentativas pacóvias de chantagem. Promover o empreendedorismo!

Como?

Sugiro três àreas principais:
  1. Reduzir barreiras à entrada
  2. Defender a concorrência
  3. Falar do tema
Em Portugal existem demasiadas barreiras à entrada. São os licenciamentos que demoram meses, as redes de distribuição que estão fechadas a novos fornecedores pelos contratos de exclusividade, a dificuldade em contratar talento (apesar da taxa de desemprego), a desigualdade no acesso financiamento,...
Em Portugal a autoridade da concorrência não protege as novas empresas dos quase monopólios existentes. E são tantos...
Falar do empreendedorismo, da criação de empresas, desdramatizar os obstáculos, celebrar os sucessos,... são coisas que fazem falta, que podem levar as pessoas a entusiasmarem-se.

Outras sugestões para promover o empreendedorismo?

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Investir em I&D não garante inovação

Gastar muito dinheiro em I&D não garante que se vão obter melhores resultados.

Não basta o dinheiro, é preciso talento.

Claro que ter dinheiro ajuda a recrutar talento, mas não resolve tudo.

Veja-se o próximo gráfico:


A Microsoft gasta muito mais dinheiro que a Apple ou a Google (seja em dólares, seja em percentagem das vendas) e, no entanto, estas conseguiram revolucionar na última década diversas indústrias (da música, às telecomunicações, à gestão da informação online,...), lançando diversos produtos revolucionários (iPod, iPhone, Google - motor de busca, Gmail, ...), enquanto a MS pouco ou nada tem para mostrar no mesmo período.

Sabendo a importância que a inovação tem para as novas empresas e para o empreendedorismo e sabendo que as startups têm menos dinheiro que as empresas incumbentes, como se pode direccionar os fundos destinados à I&D para obter os melhores resultados?

Têm sugestões?

quinta-feira, 10 de junho de 2010

o ciclo de vida do produto

O próximo gráfico ilustra o maior problema dos operadores de telemóveis: os clientes aprenderam a poupar nos custos e cada vez gastam menos em chamadas (barras roxas).

Longe vai o tempo em que o crescimento era explosivo. Muita gente comprava telemóvel pela primeira vez e as receitas dos operadores estavam sempre a subir.

Era a fase da expansão!

Depois que passámos a ter todos o nosso (ou os nossos telemóveis), o crescimento das receitas dos operadores passou a depender do gasto médio por cliente.

É esse que está em queda, também como resultado da concorrência entre operadores.

É a fase da maturidade.

Nem o crescimentos dos SMS (barras amarelas) compensa essa quebra.

É por isso que estão tão interessados nos smartphones e nas "bandas largas móveis". É isso que lhes pode permitir aumentar as receitas do tráfego de dados (barras azuis).

É isso que lhes pode permitir voltar a crescer.

E assim evitar entrar já na fase de declínio.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Miopia de marketing

Quando a Apple ultrapassou a Microsoft em capitalização bolsista (há pouco tempo), o CEO desta última disse aos jornalistas que não estava preocupado porque 94 em cada 100 PCs vendidos, tinham Windows inside.

Na realidade, o senhor Balmer deu-nos mais um exemplo de miopia de marketing.

Está focado no produto (MS Windows) e perde de vista a necessidade que o mesmo satisfaz.

Se olharmos para o mercado dos sistemas operativos (computadores e smartphones e, agora, iPads) a quota de mercado da Microsoft está em queda acentuada.


Ninguém quer um sistema operativo. Não é um bem. Só compramos um, porque vem com a máquina. Essa é que satisfaz (ou não) as nossas necessidades.

As necessidades que dantes eram satisfeitas apenas por PCs (quando a Microsoft era dona do mercado), podem hoje sê-lo por outros aparelhos.

Ora, nesses aparelhos, a Microsoft não vende grande coisa (os smartphones são maioritariamente equipados com Symbian, Android ou Apple), pelo que está a ser ultrapassada.

Só que não vê isso, porque está com os olhos focados no produto.

Miopia.
De marketing.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

The Next Big Thing

Conhece o iFund?

Foi fundado em 2008 por duas empresas (Apple e a gestora de capitais de risco Kleiner Perkins) com US$100 milhões (entretanto duplicou), para investir em aplicações para iPods, iPhones e agora iPads.




Alguns dos gestores do fundo (John Doerr, Bing Gordon, Chi-Hua Chien), escreveram um artigo defendendo que o iPad não é apenas mais um produto de electrónica de consumo, mas constitui uma revolução comparável à introdução dos navegadores de internet, que tornaram possível que ela se tenha transformado no que é hoje.

O próximo quadro resume o argumento deles:



Para além de nele fazerem uma interessante história da evolução da tecnologia nos últimos 20 anos e de traçarem o que pensam ser o caminho para a evolução da mesma (mais desempenho das máquinas, mais personalização e interactividade, ...),o artigo de opinião deixa esta ideia base: o iPad é a "next big thing", a próxima revolução.

Também acham?

Têm ideia do que aquilo tem de "revolucionário"?

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Nasce-se ou aprende-se a ser empreendedor?

Questão muito antiga, mas que continua a suscitar muita atenção.

As pessoas nascem com o "gene" do empreendedorismo, ou aprendem a ser empreendedores?
Trata-se duma questão particularmente importante para quem dá aulas ou formação em empreendedorismo. Afinal de contas, se as pessoas "nascem" empreendedoras, se não é possível aprender a sê-lo, como alguns ainda defendem, estamos a perder o nosso tempo, o que é grave!

Deixo-vos dois artigos profundos sobre este tema.

Um defende que as pessoas podem aprender a ser empreendedores, afirmando mesmo que ninguém "nasce" empreendedor. Ou aprende ou não!

Suporta estas opiniões num estudo próprio de mais de cinco centenas de empreendedores de sucesso e nas investigações da fundação Kauffman (que já investiu mais de US$50 milhões para estudar esta questão).
Do outro lado, temos um artigo que defende que as pessoas ou nascem com o gene do empreendedorismo, ou nunca vão ter sucesso a criar empresas e se baseia nos 25 anos de actividade dum importante gestor de capitais de risco, o Sr. Fred Wilson (o autor desse artigo, claro).

Tenho para mim como muito claro, que isto de identificar ideias de negócio, procurar os recursos para explorar essa ideia e montar uma empresa para o efeito, não é algo que o comum dos mortais não possa aprender a fazer.

Claro que uns vão ser bons, outros muito bons e só alguns vão ser Bill Gates, Belmiros Azevedos e tal... aqueles que tiverem a sorte de estar no sítio certo, na hora certa, com os olhos no mercado certo...

E depois vai haver também os que não têm jeito nenhum para a coisa.

Mas isso, há em todas as profissões.

Por exemplo, entre os economistas...

E vocês, depois de lerem os dois artigos, a que conclusão chegam?

terça-feira, 25 de maio de 2010

O melhor conselho para um empreendedor

Numa entrevista, perguntaram a Mark Cuban* qual tinha sido o melhor conselho que alguma vez lhe tinham dado.

A resposta merece registo:
"Everyone has the will to win, but it's only those with the will to prepare that do win."
 
 
A importância da preparação prévia para o sucesso das novas empresas está bem documentada em diversos estudos.

No entanto, estas simples palavras, vindas de quem vêm, traduzem essa importância de forma mais clara e concludente.

Na entrevista ele fala na importância da preparação "ao longo da vida" e não como algo pontual, quando queremos conseguir um determinado objectivo.

Ok Mark, fica registado!
 
* dono da equipa da NBA Dallas Mavericks e fundador de algumas empresas de grande sucesso, como a Broadcast.com, Brondell Inc, Landmark Theatres,... A estimativa publicado dos seus activos é de 2,3 mil milhões de dólares,...

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Facebook vs. Google


Há quem diga que a principal competição actual é na área da geolocalização.

Outros pensam que a verdadeira disputa é pelo perfil social principal de cada um de nós.

Esta é uma disputa, cada vez mais, entre Facebook e Google.

As armas usadas por cada uma das partes são diferentes e variadas. Uns têm o Facebook Connect (agora substituído pelo Open Graph), enquanto os outros têm o Google Friend Connect. Uns têm o Wave e o Buzz, enquanto os outros apostam no Newsfeed e no Social e-commerce. Uns têm os Facebook Credits, os outros o Google Checkout.

O objectivo de ambas as partes é o mesmo.


Convencer-nos a usar o nosso perfil e a nossa conta, num ou no outro, para fazer o pagamento das nossas compras online (que serão cada vez mais).

Ou seja, ambos querem "roubar" negócio às empresas de cartões de crédito.

Essa será a próxima indústria a ser revolucionada.

Em vez de VISA, quem vai ganhar com as nossas compras online?

Facebook ou Google?

terça-feira, 18 de maio de 2010

Pac-man

Bora lá jogar pac-man?

Não, não estou a falar dos Da Weasel.

Falo do verdadeiro, do original, do único, ... do jogo vídeo lançado em 1980 e que deliciou gerações.

Os tempos eram outros, mas o jogo era mesmo viciante... ou antes, é mesmo viciante!

É só clicar aqui, para matar saudades... ou para descobrir!















Agora não fiquem acordados até às tantas a jogar... pac-man!

Quem usa as redes sociais

Nem toda a gente utiliza as redes sociais. Certo?

Então, quem usa?

E que redes usa?

Os gráficos seguintes dão algumas respostas a estas perguntas.

Por exemplo, 7% da população com mais de 12 anos usa o Twitter.
Só 7%, pfff... grande coisa...

No entanto, muitas marcas já perceberam que é grande coisa, sim. Grande coisa, porque são os inovadores, ... aqueles que andam sempre à procura de novidades.


Metade dos utilizadores do Twitter têm um iPod (contra 28% da população geral).

Os Twitters têm mais formação académica que a média.

Em geral, as redes sociais cresceram muito de 2008 para agora.

 
Mas claro que o Twitter não é o mais usado. Esse é, de longe, o Facebook.

Embora o Twitter já seja tão conhecido como o Facebook.

Os Twitters passam muito mais tempo na net que a média (mais do dobro). Passam até mais tempo na net que a ver TV (quem diria).

É por isto que as marcas gostam tanto do Twitter. As pessoas usam-no para recolher informações e divulgar opiniões sobre produtos!

Esta informação ajuda-nos a perceber melhor a utilidade e a importância das redes sociais?

Ou ficamos na mesma?

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Facebook: Curiosidades

Curiosidades sobre o Facebook que, provavelmente, desconhecia:



EMBED THE IMAGE ABOVE ON YOUR SITEFacebook: What You Probably Didn't KnowFonte

quinta-feira, 13 de maio de 2010

O rei da publicidade

Agora também na publicidade online.

No último ano, o Facebook ultrapassou toda a gente e já é o site que vende mais publicidade estática online.

Yahoo, Microsoft, AOL, ficaram todos para trás.




É verdade que não são os líderes em termos de receita. Afinal, a maior parte da publicidade que aparece no Facebook até é vendida pela Microsoft...

No entanto, é um feito notável para quem, há um ano, vendia pouco mais de metade dos anúncios do Yahoo.

Agora só lhes falta apanhar a Google na publicidade pay-per-click.

Acham que isso vai acontecer?

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Publicitar a tecnologia

As principais empresas tecnológicas são grandes gastadoras em publicidade.

As sete mais gastadoras, investiram quase mil milhões de dólares em 2009 (ver gráfico abaixo).

Umas mais que as outras.

A Microsoft gasta mais que as outras seis todas juntas!


A AOL e a Google gastam muito menos que as outras, tanto em dólares, como em percentagem das vendas.

Essa é uma outra análise interessante: ninguém gasta tanto em percentagem das vendas como o eBay.

Acham que sem essa publicidade, outros sites de leilões já teriam ganho quota de mercado ao eBay?

terça-feira, 11 de maio de 2010

225 milhões de iPods vendidos

Houve um tempo em que havia os leitores de mp3.

Depois (21 de Outubro de 2001) a Apple lançou o iPod e já ninguém fala em semelhante coisa. O iPod tornou-se o gadget de maior sucesso de sempre.

A marca (iPod) tornou-se sinónimo do produto (leitor de mp3), o que é talvez a maior prova de êxito que se pode conseguir no marketing.

Juntando a loja iTunes ao iPod, a Apple mudou a forma como consumimos música.
E este era, é bom recordar, um mercado perfeitamente maduro e dominado por grandes marcas (Sony, Poligram, ...).

O infográfico que aqui fica ilustra bem como os outros fabricantes de leitores de mp3 não tiveram qualquer hipótese nesta guerra e, por isso, continuam a anos luz da Apple.


 


E viva a revolução!

E você? Acha que alguma vez a Apple vai perder o controlo deste mercado? Alguma vez vai ter um concorrente à altura?
The iPod Revolution Fonte

segunda-feira, 10 de maio de 2010

E o iPad matou o netbook?

Se dúvidas houvesse quanto ao segmento de mercado em que a Apple queria entrar quando lançou o iPad, elas ficam esclarecidas no seguinte gráico:

As vendas de netbooks estavam em grande crescimento, muito grande crescimento, e o iPad veio acabar com esse crescimento. Em Abril venderam-se praticamente os mesmos aparelhos que em Abril de 2009. Estagnou!

Não é por acaso que todos os fabricantes de netbooks estão (à pressa) a desenvolver modelos de tablet PCs para concorrer com o iPad.

Descobriram agora que o mercado estava pronto para um aparelho que ficasse entre o laptop e o smartphone.
Um aparelho com um ecrán maior do que o dos telefones, mas com menos capacidades do que o computador portátil.

Descobriram agora, quando a Apple já leva umas centenas de milhares de aparelhos de avanço!

Repete-se a história do iPod (há 10 anos) e do iPhone (há 3 anos).

Porque acham que não aprendem?

quarta-feira, 5 de maio de 2010

jogos portáteis

No que respeita a opções, a Apple dá uma grande tareia à Sony e à Nintendo. Tem mais de 50 mil jogos à venda para o Phone, enquanto a Sony "só" oferece menos de 2500 títulos para a PSP e a Nintendo "pouco mais" de 4 mil para a DS.

Fonte: http://www.businessinsider.com/chart-of-the-day-game-and-entertainment-titles-for-iphone-nintendo-sony-2010-4?utm_source=Triggermail&utm_medium=email&utm_campaign=SAI_COTD_040910

No que respeita a preços dos jogos a diferença também é abismal (€0-5 para a Apple e €25 em diante para os outros).

Não admira que os concorrentes pareçam tão preocupados com a entrada da Apple no mercado dos jogos portáteis.

Não só evita ao consumidor ter de carregar com mais um aparelho, que só serve para jogar (casos da PSP e da DS), como oferece mais opções de jogos e mais baratos.

Alguém mais acha que os jogos portáteis não voltam a ser o que eram?

Como acham que a concorrência vai reagir? Será que a PSP vai permitir fazer chamadas?
E será que a Nokia já se arrependeu de ter descontinuado o nGage, que era telefone e também plataforma de jogos?

terça-feira, 4 de maio de 2010

Inovação e Marketing

Nada dura para sempre.

Nem as pessoas, nem os produtos, nem os mercados.

Por isso, a sobrevivência das organizações depende muitas vezes da sua capacidade para procurar ou inventar novos mercados e lançar novos produtos ou serviços.

Vejam-se estes dois exemplos.
1. A Apple era uma empresa que vendia computadores. Agora é uma empresa que até vende computadores, mas as suas receitas vêm principalmente de smartphones e, claro, do iPod.

2. Já a HP, era uma empresa que vendia impressoras. Agora é uma empresa de serviços, que também vende umas impressoras.

Ambas foram capazes de analisar, antecipar e até provocar mudanças no mercado.

Ambas foram capazes de criar novos produtos / serviços e lançá-los num mercado extremamente competitivo.

A inovação e o marketing são um caminho para o sucesso das empresas, se andarem de mãos dadas. Se forem geridos em conjunto.

Lembram-se de outros exemplos?

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Quem ganha com a desregulamentação?

Só para deixar (ainda mais) claro porque é que alguns "gestores" ganham (?) as fortunas que recebem, este estudo nos EUA fala por si.

A desregulamentação (medida pela abolição de regulamentos, de limites às taxas de juro e da separação entre os negócios bancário e segurador) é a linha tracejada.

Os ganhos dos gestores estão representados na linha contínua.




Palavras para quê?


quarta-feira, 28 de abril de 2010

foi embora!

Há não muito tempo havia várias redes sociais que disputavam a liderança deste novo mercado.

Isso acabou.

Como o próximo gráfico demonstra, a "guerra" está decidida e o Facebook é o vencedor, por larga margem.

Fonte: http://www.businessinsider.com/chart-of-the-day-unique-visitors-social-networking-sites-2010-4?utm_source=Triggermail&utm_medium=email&utm_campaign=SAI_COTD_040810

500 milhões de visitantes individuais (5 x mais que qualquer dos concorrentes), não deixam dúvidas de que o Myspace (líder até 2008) e os outros perderam o comboio. O Facebook foi embora!

De facto, até o Twitter está a ultrapassar todas as restantes redes sociais, embora continue longe do Facebook.

Esta vitória é de tal forma esmagadora que até o (antigamente) arqui-rival MySpace parece estar a adoptar progressivamente alguns dos serviços do Facebook (nomeadamente o Facebook Connect).

O objectivo já deixou de ser dominar o mercado das redes sociais. Os recentes anúncios feitos pela empresas parecem confirmar os rumores dos últimos meses: o Facebook pretende agora dominar a internet, ultrapassando de vez o Google como a plataforma que todos vamos usar para "viver" online, isto é, para fazer tudo online.

Acham que vai conseguir?

Quem se poderá opor?

terça-feira, 27 de abril de 2010

não chega para todos

A questão é simples, o petróleo não está a acabar, o consumo de petróleo é que não pára de aumentar.

Aumenta a procura, aumenta o preço e, como diria o Obélix, a procura passa por cima da oferta e o céu cai-nos em cima da cabeça.

E de quem é a culpa?

O gráfico seguinte fornece uma resposta clara: dos chineses!


A evolução do preço do petróleo só não acompanhou rigorosamente a evolução das importações da China durante a última crise, mas já voltou ao mesmo ritmo.

A China cresce economicamente mais do que qualquer outra parte do mundo. Muitos milhões de chineses passam directamente do feudalismo para o século XXI e passam a consumir muito mais energia (automóvel, aquecimento em casa, ar condicionado,...).

Logo as importações da China vêm crescendo rapidamente e isso reflecte-se no preço do petróleo.

Tem de se reflectir porque, como começa a ser evidente, o petróleo não chega para todos...

quinta-feira, 22 de abril de 2010

O email já era

Terminou uma era!

A era da web 1.0, simbolizada pelo email, a aplicação mais usada até agora.

Como tudo na web 1.0, funcionava num sentido de cada vez, embora facilitasse o feedback.

Fonte: http://www.businessinsider.com/chart-of-the-day-social-networking-vs-email-usage-2010-4?utm_source=Triggermail&utm_medium=email&utm_campaign=SAI_COTD_041410

Entrámos na era da web 2.0 e o email deixou de ser rei.

Há mais utilizadores de redes sociais do que de email. As pessoas passam mais tempo nas redes sociais do que a ler o email. A interactividade aumentou.

O novo "rei" são portanto as redes sociais.

Long live the king!

Até quando?

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Geolocalização

A geolocalização tornou-se o mais recente campo de batalha pela supremacia das redes sociais.

Desde as empresas criadas de propósito para explorar esta oportunidade de negócio, como Foursquare, Gowalla, ou Loopt, até ao Twitter e Facebook, que tentam à pressa incluir mais esta componente nas suas aplicações, toda a gente tem os olhos na geolocalização.

O gráfico que se segue, mostra que esta tecnologia não é propriamente nova, e dá uma perspectiva interessante sobre a evolução histórica.




Fonte: Mashable

Qual será o proximo passo nesta evolução?


terça-feira, 13 de abril de 2010

Quem pára o iPhone?

E vai disparado, por aí acima!

Menos de 3 anos depois de ser introduzido num mercado então dominado pelos BalckBerry (RIM) e Palm (já nessa altura em queda), o iPhone ultrapassou já os 30% de quota de mercado e aproxima-se rapidamente do líder de mercado.

Fonte: http://www.businessinsider.com/chart-of-the-day-rim-vs-apple-vs-palm-2010-4?utm_source=Triggermail&utm_medium=email&utm_campaign=SAI_COTD_040110

Enquanto isso, a Palm (que se diz muitas vezes ter "inventado" o mercado dos smartphones), acaba de ser oficialmente colocada à venda, enquanto ainda vale alguma coisa, dirão as más línguas.

Quanto tempo demorará até que o iPhone seja líder deste mercado? Ainda este ano, ou só em 2011?

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Publicidade nos nossos dias

Como ninguém liga aos anúncios que passam nos intervalos dos programas de TV, as marcas procuram apostar no product placement, isto é, procuram que os seus produtos apareçam nos programas, seja como "adereços", seja como parte integrante do enredo.



A Apple fez isto com o iPad, na sitcom Modern Family. Foi um episódio inteiro à volta do aparelho.

Meteu o iPad no enredo (uma das personagens faz anos no dia do lançamento oficial e a mulher resolve oferecer-lhe um) e consegue que aquilo nem pareça publicidade.

Mas é!

Publicidade pura e dura.

Talvez mais eficaz, porque não dá para fazer zapping.

Acham que esta tendência na publicidade veio para ficar?
Deverá ter limites?

quinta-feira, 8 de abril de 2010

O futuro é dos states

Esta extrapolação da evolução da população activa nalgumas das principais potências económicas do mundo, devia deixar muita gente a pensar.

Para começar, os dirigentes europeus, sobretudo aqueles que se opõem à imigração.

Em segundo, os americanos que se opõem à nova lei dos cuidados de saúde. Afinal se há alguém não vai ter problemas em ter quem pague as contribuições para a segurança social, são eles.


Tudo junto, esta projecção, diz-nos que a população activa vai descer até 2050 (e nalguns casos, vai descer violentamente: 25% na Europa, 44% no Japão) em toda a parte, excepto nos EUA.

Claro que também não deverá descer na América Latina, ou no Médio Oriente, mas esta projecção só quis comparar algumas das principais potências económicas (o Canadá, a Rússia e a Austrália também não aparecem).

Esta evolução é particularmente importante se pensarmos que só há duas formas de provocar crescimento económico: ou aumenta o número de pessoas a trabalhar, ou aumenta a produtividade daqueles que trabalham.

Se pensarmos que a economia que mais tem aumentado a produtividade é a única que vai ver a sua população activa aumentar...

Sugestões?
a) abrir as portas à emigração;
b) fazer mais filhos;
c) emigrar para os States.

Qual escolhem?

PS: sem querer questionar as fontes, não deixo de manifestar algumas dúvidas quanto à evolução prevista para a população activa da China,...

10 Milhões de iPads em 2010?


Depois de vender mais de 200 mil iPads no fim de semana de lançamento (o que supera o sucesso do iPhone), a Apple vê agora os analistas apontarem previsões de vendas em 2010 para uns impressionantes 10 milhões de unidades.
 Fonte: Expect to Ship 8-10 Million iPads in 2010


Boas notícias para a Apple, mas também para as fábricas chinesas que foram subcontratadas para tratar desse pormenor da produção.

As actividades que acrescentam valor são a I&D e o marketing, e essas a Apple não subcontrata.

Entretanto, milhares de empreas por esse mundo fora dedicam-se a desenvolver aplicações para o iPad. Já agora, convém que o aparelho sirva para coisas úteis...

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Smartphones: exemplo do ciclo de adopção de novos produtos

O lançamento de novos produtos é sempre um risco, porque é uma incógnita saber se o mercado vai adoptar o novo conceito e porque nunca o faz duma vez só.

As pessoas não aderem todas ao mesmo tempo. A isto convencionou-se chamar o ciclo de adopção de novos produtos!

Quando o iPhone entrou no mercado (concorrendo na altura, basicamente, com Palm e BackBerry) os smartphones eram um produto para yuppies, executivos de topo e "early adopters".

Nesta altura, isso já não é assim, cada vez mais gente usa smartphones, mas a maioria das pessoas ainda se limita aos telefones "básicos"... aqueles que pouco mais fazem do que chamadas e SMSs.

As previsões da Nielsen apontam, no entanto, para estarmos a entrar na fase de adopção pela maioria inicial, devendo nos EUA chegar a 49% do mercado nos próximos 18 meses (actualmente estão nos 21%).



A confirmar-se esta projecção, a "guerra" em curso entre Apple, Nokia e RIM (e também Palm e Google) determinará muito do futuro destas empresas. O mesmo se pode dizer da competição entre sistemas operativos para smartphones, entre Apple, Google (android) e Nokia (Symbian).

A propósito, alguém sabe definir ao certo, ao certo, o que é um smartphone? O que é que o distingue dum "feature" ou "dumb" phone? Basta ter GPS, ou é preciso ter um sistema operativo que permita correr várias aplicações em simultâneo? Precisa ter browser?