quarta-feira, 31 de março de 2010

A Apple e o espaço de prateleira

A Apple lançou muitas e importantes inovações ao longo da última década, e também alterou a sua estratégia de distribuição.

Paulatinamente tem construído uma rede de lojas próprias nas principais cidades do mundo, sempre nos melhores locais comerciais de cada cidade.

Este estudo mostra que a sua quota do mercado dos PCs também cresceu significativamente, à medida que a marca ia conquistando mais e mais "espaço de prateleira", apesar dessas lojas venderem todos os produtos da marca e não apenas os Macs.


Será que este crescimento resulta da expansão da rede de lojas próprias, ou da melhoria no desempenho dos Macs?

O que acham?

5ª Avenida, Nova Iorque

Tóquio

terça-feira, 30 de março de 2010

iPhone, o concorrente da Playstation

Faz chamadas, recebe e envia SMS, diz que é um smartphone e, ao que parece, também é um ás nos jogos.

O iPhone cresce em unidades vendidas, em quota de mercado dos smartphones e agora atingiu os 500 milhões de US$ em jogos vendidos, quintuplicando assim a sua quota de mercado nos jogos vídeo.



A PSP (Sony) e a DS (Nintendo) são os principais prejudicados, por este crescimento explosivo da Apple no campo dos jogos portáteis.



Fonte: CrunchBase

O facto de existirem mais de 30 mil jogos disponíveis na app store para o iPhone e para o iPod Touch é uma das principais armas da Apple nesta frente de batalha, mas supeito que a principal vantagem será, como indiquei no post anterior, o facto de as pessoas não precisarem andar com "mais um" aparelho que só serve para jogar. Em vez disso, jogam no seu telemóvel (até porque o respectivo ecrán é grande e tem uma óptima definição).

E você, o que acha que a Sony e a Nintendo vão fazer?

segunda-feira, 29 de março de 2010

iPad = jogos?

Agora que o iPad vai sair e o sucesso está aparentemente garantido (a Apple já não aceita encomendas para entrega imediata e as previsões de vendas já ultrapassam as perspectivas mais optimistas), uma questão assume maior relevância: aquilo vai servir para quê? Que programas vai correr?

Olhando para as aplicações em testes, sobressaem (gráfico seguinte) os jogos.




Quase metade das aplicações que estão em teste são jogos!

Isto vem confirmar a tendência registada no iPhone, onde os jogos se tornaram uma das principais utilizações do aparelho (mais até do que para fazer e receber chamadas).

Vem também confirmar que a PSP da Sony e os aparelhos concorrentes estão sob ameaça: parece que as pessoas se estão a cansar de carregar mais um aparelho que serve para jogar.

Esta é uma tendência que importa acompanhar, porque a indústria dos jogos vídeo é enorme e a Apple ameaça trocar as voltas à Sony, Nintendo e companhia...

sexta-feira, 26 de março de 2010

Apple store

A Apple diz que tem os melhores smartphones. Diz que tem os melhores leitores de mp3. Diz que vai ter o melhor tablet.

O que não diz tantas vezes é que tem uma enorme vantagem sobre a concorrência, que começou a construir quando criou a loja iTunes, para vender músicas para os iPods.

Actualmente, a loja da Apple tem muito mais aplicações para o iPhone do que os concorrentes todos juntos conseguem ter para os seus smartphones.



Acham que esta vantagem será suficiente para ultrapassar a Nokia no mercado dos smartphones e para fazer do iPad um sucesso?

quinta-feira, 25 de março de 2010

A publicidade vira à direita

No gráfico que se segue, a tendência das despesas em publicidade é clara: sobe na internet e desce em todos os outros meios.


Nalguns casos, desce mesmo violentamente de 2008 para 2009, com quebras superiores a 25%.

Na minha opinião, esta é uma tendência de fundo que vai continuar nos próximos anos.

O retorno da publicidade tradicional é cada vez menor. As pessoas fazem zapping, as pessoas usam os gravadores digitais para verem os programas sem aturarem a publicidade, as pessoas fogem da publicidade...

Quando finalmente a publicidade consegue apanhar as pessoas, elas não ligam, não prestam atenção, não se vão recordar da marca...

Por isso, o retorno da publicidade é cada vez mais difícil de obter.

Em contrapartida a publicidade pay-per-clic "vai ter" com as pessoas que têm interesse na marca (por isso estão a fazer buscas na internet) e obtém muito melhores resultados.

Daí que seja natural o crescimento da publicidade online e a quebra nos outros meios.

Alguém acha que a tendência se vai inverter?

quarta-feira, 24 de março de 2010

A App store do iPhone gera empreendedorismo

Desde que a Apple abriu a loja online de aplicações para o iPhone (app store), centenas de milhares de aplicações foram colocadas à venda por milhares de empresas (mais de 35 mil).

Este gráfico analisa essas empresas:

Fonte: CHART OF THE DAY: Look At All The Companies Starting-Up Just To Build iPhone Apps

20% das empresas com aplicações à venda para o iPhone (mais de 7 mil) foram criadas especificamente para o efeito. 19% eram empresas que já existiam e faziam jogos para outras plataformas enquanto 22% (a maior fatia) eram empresas com actividade online (google, amazon,...).

Mais uma vez se prova que sempre que surje uma alteração na estrutura do mercado (como esta loja online para utilizadores de iPhones) isso representa uma oportunidade para a criação de startups.

Milhares de pessoas viram essa oportunidade e criaram uma empresa para colocar produtos à venda na app store da Apple.

E você? Costuma aproveitar as oportunidades?

terça-feira, 23 de março de 2010

A Apple patenteia tudo

Depois de lançar o iPhone, a Apple deu em registar patentes em números nunca vistos anteriormente.

O gráfico seguinte mostra como a Apple registou muito mais patentes nestes últimos anos do que os seus concorrentes HTC e Google.




A avaliar pelas batalhas jurídicas em curso com a Nokia e outros, a Apple parece pensar que pode vencer a concorrência em tribunal.

Será esta a forma de dominar o mercado dos smartphones?

O que vos parece?


Blu-ray ou Digital?

Há muito que as receitas de vendas e alugueres de filmes em DVD estão em queda, mas é cada vez menos claro o que os vai substituir no futuro.

Do gráfico seguinte conclui-se facilmente que o VHS morreu e que o mercado como um todo está a descer ligeiramente desde 2004, mas a verdade é que o blue-ray não está a crescer o suficiente para compensar a quebra nos DVDs.

CHART OF THE DAY: Blu-ray And Digital Not Making Up For DVD's Decline

A linha verde mostra as receitas de vendas e alugueres digitais (os clubes de vídeo dos operadores de cabo) e não é claro quem irá substituir os DVDs.

Cada vez se vendem mais aparelhos capazes de ler blue-ray, mas também cada vez se vendem mais "boxes"...

Quem irá suceder ao DVD?

Qual a vossa opinião?

quarta-feira, 17 de março de 2010

Like a Virgin

A CBS e a Time Warner vão estrear uma nova série: Fly Girls.



Trata-se dum reality show passado a bordo e com cinco hospedeiras da Virgin America, a companhia aérea de Sir Richard Branson nos EUA.

Esta é a parte que constitui novidade: um reality show envolvendo o pessoal duma empresa, no curso da sua actividade profissional.

Já há quem diga que a Virgin se vai arrepender, porque não tem qualquer controlo sobre a imagem que a série vai criar sobre a sua marca.

Eu acho que Sir Richard está a apostar no valor mais sólido do marketing: nada vende mais que sexo!

Qual a vossa opinião?

quinta-feira, 11 de março de 2010

Os Gadgets que marcaram a década

A última década ficou marcada pelo lançamento de novos aparelhos no mercado, com novas tecnologias (nalguns casos, não tão novas assim) que mudaram a forma como comunicamos, trabalhamos, convivemos... mudaram a nossa vida.

Fica aqui uma lista:
  • Apple iPod

E a música não voltou a ser ouvida da mesma forma.

  • Samsung Flatscreen Televisions
E as nossas salas de estar mudaram para sempre. Tal como o entretenimento.

  • Garmin GPS
E passou a ser mais dificil as mulheres perderem-se na estrada. Difícil, mas não impossível!

  • BlackBerry
E o email saiu do escritório!

  • Toyota Prius
A mobilidade começou a tornar-se eléctrica. Um pouco menos dependente do petróleo.

  • TiVo DVR
O primeiro gravador digital veio introduzir o fast-forward da publicidade.

  • USB Thumb Drive
Já ninguém liga às pens, mas a forma como armazenamos e transmitimos dados mudou radicalmente (alguém se lembra das disquetes?).
  • Amazon Kindle
E os livros viraram ebooks.
  • Nintendo Wii
E os jogos tornaram-se familiares. Entretenimento familiar!
  • Nikon D1
A primeira SLR a guardar imagens com a mesma qualidade do filme. A fotografia virou digital!
De vez.
  • Sony Playstation 2
Dominou os jogos vídeo durante a maior parte da década. Para muitos clientes, foi o primeiro leitor de DVD lá de casa.
  • Motorola Razr
E não é que o telemóvel também pode ter estilo? (Ou a história de quando o design e as telecomunicações se encontraram)
  • Guitar Hero
O quê? Tocar guitarra? Bateria? A música na minha sala de estar? Um jogo? Um hobby?

  • Apple iPhone
Juntou elementos de vários dos gadgets anteriores (iPod, Flip, Razr, USB drive, Wii) e meteu tudo no seu bolso.
Por isso, é também o gadget da nova década... até ver.

Esqueci algum?

Alguma sugestão para juntar à lista

Bribing People With FarmVille Cash

É oficial. A loucura do Farmville chegou ao marketing.

A Microsoft ofereceu dinheiro do Farmville (Farm Cash) a todos os que se tornarem fans da página do Bing (o seu motor de busca).

Para isso, teve de pagar dinheiro real (dólares, suponho eu) para obter esse Farm Cash.



O resultado foi brutal.

O número de fans quintuplicou em poucos dias.

É, portanto, oficial: está tudo doido!

Acham que a moda vai pegar? Também querem que alguém vos ofereça Farm Cash? :)

Fonte: Bing Quintupled Its Facebook Fan Base By Bribing People With FarmVille Cash

quarta-feira, 10 de março de 2010

Como lidar com publicidade negativa nas redes sociais

Isto de dizer que as redes sociais são um meio muito bom para gerar publicidade "de-boca-em-boca" sobre as marcas é muito bonito, mas e o que fazer quando o que circula é publicidade negativa sobre a nossa marca?

Um contributo interessante para aprender a lidar com este género de situações vem do blog "mashable".

Primeiro, é preciso identificar que tipo de comentários são feitos nos blogues, no Facebook, no Twitter,... por aí. Logo, é preciso ouvir o que se diz sobre a sua marca (usando o Google Reader ou os motores de busca das redes sociais).

Depois disso, é mais fácil determinar que acções tomar.

Na realidade, é possível agrupar os comentários em quatro categorias:
  1. Problemas pós-compra – um cliente teve um problema com o produto ou serviço que adquiriu e resolveu contar tudo online. Embora isto seja negativo para a marca, também é verdade que dá jeito tomar conhecimento dos problemas que precisam ser resolvidos.
  2. Críticas Construtivas – um cliente insatisfeito faz sugestões sobre formas de melhorar o desempenho da marca.
  3. Ataques Merecidos – alguém ficou zangado e desanca na marca online. O pior é que tem alguma razão para estar zangado, ou seja, o desempenho da marca falhou.
  4. Trolls e Spam - também neste caso alguém desanca na marca, só que, desta vez, sem que esta tenha falhado. Trolls. Também pode aparecer alguém a promover a concorrência, aproveitando os comentários negativos sobre a marca. Spammers.
O que fazer?

Depende do tipo de comentário.

Mantendo sempre um tom positivo, deve-se sempre dar resposta aos problemas pós-venda, explicando ao cliente como resolver o problema.

Da mesma forma, também é indispensável responder às críticas construtivas, nem que seja só para agradecer o tempo e trabalho que o cliente teve para lhe dar as suas sugestões.

O mais dificil é lidar com os ataques merecidos. Ninguém gosta de "apanhar" e todos temos tendência a levar os ataques em termos pessoais, mas o importante (e difícil) é focar no problema que está na origem do ataque. Só assim se evitam outros ataques futuros.

Finalmente, trolls e spammers: delete! Nunca responder! O truque é não cair em discussões negativas, por isso: delete!

Conclusão: ouvir! (isto é, monitorar o que se diz da marca nas redes sociais)
Conclusão 2: agir! (isto é, tentar tirar partido da publicidade negativa, construindo uma imagem de marca que se importa com os clientes)

Ouvir e agir!

Será suficiente?

Alguém tem mais sugestões?
    fonte: HOW TO: Deal With Negative Feedback in Social Media

    quinta-feira, 4 de março de 2010

    Facebook diz que os casados são mais felizes

    O pessoal do Facebook publicou um estudo interessante, só possível nestes dias da web 2.0!

    Primeiro pegou no "estado civil" que as pessoas declaram nos seus perfis.

    A seguir analisou as palavras "positivas" e "negativas" que as mesmas pessoas usam nas suas actualizações de estado (só em língua inglesa). Construíram assim um índice de felicidade dos americanos, o USA Gross National Happiness Index.

    Finalmente, juntaram as duas variáveis nos gráficos que se seguem.




    Facebook Analyzes How Relationship Status Impacts Happiness [STATS]

    No primeiro, vemos quem usa mais palavras positivas, e a diferença é enorme: os "casados", "numa relação" ou "noivos" demonstram ser bem mais felizes que todos os outros.

    No segundo, vemos quem usa mais palavras negativas, e aqui são os que nada dizem sobre o seu estado civil que batem todos os outros por larga margem.

    Que outras conclusões propõem para estes dados?

    É incontroverso que os casados, ou lá perto, são mais felizes que os outros? (já agora, e porquê?)

    Poderemos daqui confirmar as palavras do poeta brasileiro, que dizia numa canção cujo nome me escapa, "é impossível ser feliz sozinho"...?

    quarta-feira, 3 de março de 2010

    Microsoft ao fundo!

    A Microsoft está sob ataque em diversas frentes e as perspectivas não têm nada bom aspecto.

    Uma das frentes de batalha mais quentes é a dos sistemas operativos para telemóvel (smartphones).

    E aí as coisas estão mesmo negras, como se vê no gráfico que se segue. A quota de mercado da Microsoft está em queda livre, em resultado da subida do BlackBerry (RIM) e, especialmente, do iPhone (Apple).


    CHART OF THE DAY: The Collapse Of Microsoft's Mobile Business

    Será que o lançamento do novo Windows Phone 7 vem a tempo de inverter esta tendência?

    O que acham?