quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

4 lições de glamor, para destacar a nossa marca

Como destacar a nossa marca da multidão?
Os mercados do luxo transmitem-nos importantes lições a esse respeito.

Como se vendem cosméticos, relógios, roupas, acessórios, etc, com margens inimagináveis, irrazoáveis, incríveis?
Glamor!!!

Neste vídeo do TED2004, Virginia Postrel, ensina-nos muito sobre a forma de produzir glamor, que podemos usar na construção da imagem das nossas marcas.


Primeiro, é importante entender que produzir uma imagem de glamor passa por transfigurar!
Segundo, esse processo tem 3 fases: idealizar, glorificar, dramatizar.

Em terceiro lugar, é preciso perceber que uma imagem glamorosa tem de incluir mistério, tem de incluir transfiguração e tem de incluir distanciação.
É uma imagem que nos convida a viver num mundo diferente.
No entanto, não pode ser tão distante que não dê para nos identificarmos. Tem de se constituir num mundo a que aspiramos pertencer.

Ou seja, o glamor transcende este mundo e promete levar-nos a viver num mundo perfeito.

Em quarto e último lugar, o glamor inclui sempre uma componente de "Sprezzatura": a arte que esconde a arte. O glamor tem de parecer fácil e natural, sem esforço.

Os exemplos apresentados no vídeo para tudo isto são brilhantes.

Já estão a ver as lições que podem retirar deste vídeo para fazer as vossas marcas, as vossas ideias destacarem-se da multidão?

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

3 lições de Seth Godin sobre a criação de tribos

Este vídeo vem na sequência do anterior. No TED2009, Seth Godin brilhantemente explica-nos como criar uma tribo.

Criar buzz para uma marca, ou causa, ou whatever, passa por criar um movimento e uma tribo.
Como?



Seth propõe-nos que o capitalismo passou por 3 fases:
1) produção em série;
2) publicidade massa;
3) tribos (actual).

A chave do sucesso, na fase actual, reside na capacidade de criar uma tribo para mudar alguma coisa, para abanar o status quo.

Mas, para criar uma tribo não precisamos de toda a gente. Precisamos dum grupo de "apóstolos" que depois vão espalhar a ideia.
Precisamos criar um movimento que se torna maior que nós.

Em muitos casos, isso consegue-se, encontrando um grupo desconexo, que ainda não descobriu um motivo central.

Regra geral, isso consegue-se não sendo um carneiro, que se acomoda, mas levantando a cabeça e procurando mudar o status quo.

Seth propõe que existem 3 aspectos fundamentais para o marketing actual:
A) processo;
B) questões centrais;
C) líder.

A) O processo para atingir o sucesso tem 4 fases:
contar uma história -> juntar uma tribo -> liderar um movimento -> criar mudança!

B) As questões centrais são:
1) Quem estamos a perturbar? Não se muda o status quo sem chatear alguém.
2) Quem estamos a juntar?
3) Quem lideramos?

C) O que os líderes precisam fazer:
1) desafiar o status quo;
2) construir uma cultura;
3) ligar as pessoas da tribo umas às outras;
4) ter curiosidade pelos membros da tribo e pelo exterior;
5) empenhar-se na causa e na tribo.

Concordam com estas conclusões?

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

2 lições de buzz marketing

Curto e super instrutivo sobre o funcionamento das redes sociais (on ou offline).

Este vídeo do TEDIndia 2009 usa um "hit" do youtube para mostrar como construir um movimento.

Algo como criar um novo buzz sobre a nossa marca.




Lições principais:
  1. tratar os primeiros seguidores como iguais. São eles quem vai atrair mais seguidores.
  2. o mais importante para o sucesso do movimento não é o líder. São os tais primeiros seguidores.
Daqui podemos ver a importância dos apóstolos (os primeiros seguidores) para o sucesso duma campanha de buzz.

O sucesso do buzz só acontece se eles se tornarem e sentirem os "donos" da campanha. Não pode ser a marca a "dirigir" tudo.

O buzz só acontece se a marca conseguir atrair muitos e bons apóstolos. Só assim vai ganhar momento.

E o buzz, a publicidade de boca em boca, é a arma mais importante das marcas nestes dias da Web 2.0.

O que acham destas conclusões?

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

2 lições de marketing do molho para esparguete

Neste vídeo, Malcolm Gladwell fala-nos de Howard Moskowitz e das suas "aventuras" na indústria alimentar.

Na realidade, fornece-nos importantes lições sobre o funcionamento dos estudos de mercado e sobre a verdadeira segmentação e diferenciação.




Conclusão, ou ponto mais importante, as pessoas não sabem o que querem!
Não sabem explicar o que querem e não sabem o que preferem, até o consumirem.

As marcas não encontram o sucesso procurando ser "a melhor", mas sim procurando adaptar a sua oferta a cada segmento (porque os seres humanos são muito diversos).

Alguém propõe outras conclusões?

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

4 exemplos de Seth Godin sobre diferenciação

Tenho de admitir que gosto particularmente de Seth Godin. É um dos meus autores preferidos na actualidade.

Nesta apresentação, já antiga, feita no TED'03, ele fala-nos de diferenciação.

Como sobressair no meio da multidão de marcas, para chamar a atenção do cliente alvo?
É preciso conseguir disseminar a ideia!

Como?



Esse é o ponto mais importante deste vídeo.


Só conseguem disseminar-se as ideias notáveis. As ideias que têm algo de notável.

Só conseguem disseminar-se as ideias que são dirigidas a quem quer ouvir.
A publicidade deixou de funcionar. Falar para a maioria, como se fazia no tempo em que a publicidade funcionava não dá resultado, porque a maioria não ouve.

É preciso falar para os inovadores e early adopters e tentar que estes façam publicidade de-boca-em-boca, para chegar aos restantes.

Otaku!

Os 4 exemplos com que fecha o vídeo são uma lição, só por si.

Que mais conclusões retiram deste vídeo?

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

5 segredos para o sucesso duma loja virtual

Seth Godin propõe-nos 5 segredos para uma boa loja virtual, tomando como exemplo a loja de vestuário Ibex:
  1. Vender um produto que não se encontra no comércio local. Algo que valha a pena procurar online.
  2. Usar e abusar das imagens. Afinal de contas não fica mais caro publicar mais fotos, ou maiores fotos. Há que compensar a impossibilidade de "tocar" no produto.
  3. O texto é bem concebido (e não é demasiado extenso).
  4. Ser obsecado pela permissão. Muitas campanhas de promoção de vendas, com muitos cupões e muitos descontos, mas enviar apenas para aqueles que se inscrevem para as receber.
  5. Publicar as opiniões dos clientes, sem medo. Mesmo as críticas.
Esta é uma abordagem diferente da maior parte dos autores que se concentram em:
  1. Atrair tráfego;
  2. Converter visitas em vendas;
  3. Transformar vendas em apóstolos.
Ou seja, Seth parte do príncipio de que o que interessa é o conteúdo da loja. Se for bom, os clientes hão-de encontrá-la, hão-de comprar e hão-de fazer buzz acerca dela.

Concordam com esta abordagem, ou acham demasiado optimista?

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

10 Modelos de Negócio Inovadores em 2010

Este PPT é uma leitura obrigatório para quem cria, ou pode vir a criar, novas empresas.

Até para os gestores de empresas incumbentes, isto pode ser uma fonte de ideias para novas abordagens ao mercado.

Quantos destes modelos de negócio vão, na vossa opinião, ser importantes em 2011?

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

4 lições de marketing retiradas da física

Dan Cobley (TED Talks) dá-nos 4 paralelismos entre a física e o marketing.

Deste vídeo, eu retiro estas 4 lições:

  1. Quanto maior uma marca, mais difícil será reposicioná-la.
  2. Devemos medir o que os consumidores fazem e não o que dizem que fazem.
  3. Uma má acção pode destruir uma marca que demorou décadas a construir.
  4. A entropia (crescente na web 2.0) leva as marcas a fugir do controlo da empresa.


Alguém propõe outras conclusões?

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

5 Tendências para as Relações Públicas em 2011

Para primeiro post de 2011, analisemos as previsões da Mashable para as relações públicas em 2001:
  1. Partilha social das notícias
  2. Edição directa e blogues
  3. Maior necessidade de exclusivos
  4. Crescimento do Multimédia
  5. Dados, gráficos e Apps
1. O crescimento da importância da partilha social das notícias, através do FB, Twitter, LI, blogues e outros sites sociais, abre oportunidades para aqueles que têm menos meios e mais dificuldade no acesso aos media tradicionais. Ou será que vai tornar ainda mais difícil a divulgação da informação, por fragmentar ainda mais a atenção das pessoas?

2. O peso dos blogues na sociedade actual é muito maior do que muitas vezes pensamos. O aumento na tendência de qualquer empresa ter um blogue, mesmo que não seja uma empresa de comunicação social, cria oportunidades de carreira para os funcionários que consigam escrever bons posts. Será esta uma componente fundamental para qualquer campanha de RP, nos dias de hoje?

3. A internet ultrapassou a TV como fonte de informação e esta tornou-se cada vez mais abundante. Os media precisam de exclusivos para se distinguirem da concorrência. O profissional de RP pode aproveitar isto em benefício da marca que pretende divulgar?

4. O aumento na largura de banda banalizou o uso do vídeo e multimédia. Como é que uma campanha de RP pode aproveitar estes elementos? Podem servir para diferenciar, ou será apenas "fogo de vista"?

5. No mesmo sentido, uma campanha de RP agressiva pode utilizar dados primários recolhidos para apoiar as afirmações principais, através de gráficos, infografias e outros. Será esta tendência uma forma de aumentar a credibilidade da campanha, ou apenas servirá para a tornar mais legível?

No fundo, a questão principal é a de saber como aproveitar estas tendências para melhorar o desempenho das RP. Ideias?