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quinta-feira, 21 de outubro de 2010

e o iPad não canibalizou os Mac

A juntar às notícias que mostram ter o iPad "comido" boa parte do mercado dos netbooks, surgem agora dados provando que os Mac continuaram a crescer significativamente.
Não terá, por isso, existido canibalismo entre os produtos da Apple.

Fonte

Isto no mesmo dia em que a Apple anunciou a renovação da linha de ultra-portáteis Mac Air.

Notável, no entanto, é observar o peso que o iPhone já tem nas receitas da Apple.

Definitivamente, a empresa "virou" um produtor de telemóveis (desculpem, smartphones), que também vende uns computadores e uns iPods e tal...

Há quem chame a isto gestão da carteira de produtos, e do respectivo ciclo de vida. Há também que lhe chame inovação com valor.

Eu chamo-lhe "máquina de fazer dinheiro"!

quinta-feira, 10 de junho de 2010

o ciclo de vida do produto

O próximo gráfico ilustra o maior problema dos operadores de telemóveis: os clientes aprenderam a poupar nos custos e cada vez gastam menos em chamadas (barras roxas).

Longe vai o tempo em que o crescimento era explosivo. Muita gente comprava telemóvel pela primeira vez e as receitas dos operadores estavam sempre a subir.

Era a fase da expansão!

Depois que passámos a ter todos o nosso (ou os nossos telemóveis), o crescimento das receitas dos operadores passou a depender do gasto médio por cliente.

É esse que está em queda, também como resultado da concorrência entre operadores.

É a fase da maturidade.

Nem o crescimentos dos SMS (barras amarelas) compensa essa quebra.

É por isso que estão tão interessados nos smartphones e nas "bandas largas móveis". É isso que lhes pode permitir aumentar as receitas do tráfego de dados (barras azuis).

É isso que lhes pode permitir voltar a crescer.

E assim evitar entrar já na fase de declínio.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Inovação e Marketing

Nada dura para sempre.

Nem as pessoas, nem os produtos, nem os mercados.

Por isso, a sobrevivência das organizações depende muitas vezes da sua capacidade para procurar ou inventar novos mercados e lançar novos produtos ou serviços.

Vejam-se estes dois exemplos.
1. A Apple era uma empresa que vendia computadores. Agora é uma empresa que até vende computadores, mas as suas receitas vêm principalmente de smartphones e, claro, do iPod.

2. Já a HP, era uma empresa que vendia impressoras. Agora é uma empresa de serviços, que também vende umas impressoras.

Ambas foram capazes de analisar, antecipar e até provocar mudanças no mercado.

Ambas foram capazes de criar novos produtos / serviços e lançá-los num mercado extremamente competitivo.

A inovação e o marketing são um caminho para o sucesso das empresas, se andarem de mãos dadas. Se forem geridos em conjunto.

Lembram-se de outros exemplos?

terça-feira, 13 de abril de 2010

Quem pára o iPhone?

E vai disparado, por aí acima!

Menos de 3 anos depois de ser introduzido num mercado então dominado pelos BalckBerry (RIM) e Palm (já nessa altura em queda), o iPhone ultrapassou já os 30% de quota de mercado e aproxima-se rapidamente do líder de mercado.

Fonte: http://www.businessinsider.com/chart-of-the-day-rim-vs-apple-vs-palm-2010-4?utm_source=Triggermail&utm_medium=email&utm_campaign=SAI_COTD_040110

Enquanto isso, a Palm (que se diz muitas vezes ter "inventado" o mercado dos smartphones), acaba de ser oficialmente colocada à venda, enquanto ainda vale alguma coisa, dirão as más línguas.

Quanto tempo demorará até que o iPhone seja líder deste mercado? Ainda este ano, ou só em 2011?

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Smartphones: exemplo do ciclo de adopção de novos produtos

O lançamento de novos produtos é sempre um risco, porque é uma incógnita saber se o mercado vai adoptar o novo conceito e porque nunca o faz duma vez só.

As pessoas não aderem todas ao mesmo tempo. A isto convencionou-se chamar o ciclo de adopção de novos produtos!

Quando o iPhone entrou no mercado (concorrendo na altura, basicamente, com Palm e BackBerry) os smartphones eram um produto para yuppies, executivos de topo e "early adopters".

Nesta altura, isso já não é assim, cada vez mais gente usa smartphones, mas a maioria das pessoas ainda se limita aos telefones "básicos"... aqueles que pouco mais fazem do que chamadas e SMSs.

As previsões da Nielsen apontam, no entanto, para estarmos a entrar na fase de adopção pela maioria inicial, devendo nos EUA chegar a 49% do mercado nos próximos 18 meses (actualmente estão nos 21%).



A confirmar-se esta projecção, a "guerra" em curso entre Apple, Nokia e RIM (e também Palm e Google) determinará muito do futuro destas empresas. O mesmo se pode dizer da competição entre sistemas operativos para smartphones, entre Apple, Google (android) e Nokia (Symbian).

A propósito, alguém sabe definir ao certo, ao certo, o que é um smartphone? O que é que o distingue dum "feature" ou "dumb" phone? Basta ter GPS, ou é preciso ter um sistema operativo que permita correr várias aplicações em simultâneo? Precisa ter browser?

quarta-feira, 3 de março de 2010

Microsoft ao fundo!

A Microsoft está sob ataque em diversas frentes e as perspectivas não têm nada bom aspecto.

Uma das frentes de batalha mais quentes é a dos sistemas operativos para telemóvel (smartphones).

E aí as coisas estão mesmo negras, como se vê no gráfico que se segue. A quota de mercado da Microsoft está em queda livre, em resultado da subida do BlackBerry (RIM) e, especialmente, do iPhone (Apple).


CHART OF THE DAY: The Collapse Of Microsoft's Mobile Business

Será que o lançamento do novo Windows Phone 7 vem a tempo de inverter esta tendência?

O que acham?

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Apple, a empresa que vende iPhones

Não é o iPod (já não é).

Não é o iPad (ainda não é).

Muito menos são os Mac.

O que faz da Apple uma das empresas mais ricas do mundo, actualmente, são as vendas do iPhone.


CHART OF THE DAY: Apple, The iPhone Company

Que incrível máquina de fazer dinheiro.

Neste gráfico, vale a pena, no entanto, olhar para o desempenho do iPod desde 2006. Tem picos, tem vales, mas continuou a ser uma fonte de receitas estável durante todo este tempo. Tal como o iTunes (que tem uma ligeira tendência de subida) e tal como os Mac (que também tendem a crescer).

Daqui a um ano, valerá a pena voltar a olhar para este gráfico.

Acham que o iPad vai suplantar o iPhone, como fonte de crescimento de receitas para a Apple?

Ou vai ser um buraco?

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

iPod ou Kindle, onde vamos ler os nossos livros?

Faz já mais de 10 anos que a Apple mudou a forma como consumimos música, através do iPod e do iTunes.

Agora que tenta fazer o mesmo com a forma como lemos livros e jornais, através do novo iPad e do iBooks (software para ler livros electrónicos).

Só que desta vez, tem a concorrência da Amazon, que é "só" a maior vendedora mundial de livros em papel e electrónicos.

Para melhor perceber esta competição, podemos tentar alinhar a lista dos pontos fortes* dum e doutro:

A Apple tem a seu favor:
  • um aparelho (iPad) bem mais versátil do que o da Amazon (Kindle);
  • um ecrán maior e a cores;
  • uma política de preços para os ebooks bem mais atraente para os editores;
  • um design e estilo bem apelativo.

Já a Amazon parece basear-se em:
  • um formato de ebook (Kindle) que se tornou o padrão da indústria;
  • uma quota de mercado (até agora) de 90% nos ebooks;
  • uma grande lista de títulos já disponíveis;
  • uma política de preços (até US$9,99) bem mais apetecível para o público;
  • uma bateria muito mais duradoura;
  • um ecrán que (embora seja a preto e branco) se lê em todas as condições de iluminação, até debaixo de luz solar directa;
  • um aparelho (Kindle) que custa cerca de metade do iPad.
 
Perante isto, quem irá ganhar esta guerra?

O iPad não é um computador, não vai substituir os laptops (nem permite multitasking, por exemplo), mas permite fazer muito mais coisas que o Kindle (música, filmes, tv, jogos, email, redes sociais,...).
A Apple parece contar à partida com várias editoras de peso (NYT, WSJ, Conde Nast, Harper Collins,...) do seu lado.

A Amazon, pelo seu lado, partiu muito à frente e já tem uma experiência e conhecimento do consumidor consideráveis.

Em quem apostam?