Outro novo mestrado na ESGT de Santarém.
Este Mestrado em Marketing tem esta página para consulta!
Também tem esta brochura do Mestrado em Marketing.
Saliente-se as muitas saídas profissionais e o foco no Marketing Digital.
As vossas opiniões são muito bem vindas.
terça-feira, 29 de junho de 2010
Mestrado em Empreendedorismo
Um novo mestrado na ESGT de Santarém.
Fica aqui o link para a página do Mestrado em Empreendedorismo.
Fica também uma brochura do Mestrado em Empreendedorismo.
Saliente-se o aspecto profissionalizante e focado na criação de novas actividades económicas.
Fica o convite para lerem e darem opiniões.
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quinta-feira, 24 de junho de 2010
Pixar
Agora que o Toy Story 3 está aí, vale a pena olhar para trás e analisar o desempenho dos outros filmes da Pixar:
Uau, que máquina de fazer dinheiro!
Como é possível todos os filmes da Pixar serem um sucesso?
Estão todos entre os mais vistos do ano em que saíram e nunca facturam menos de $350 milhões.
São 15 anos ininterruptos de grandes sucessos, com 10 (agora 11) filmes no top e zero fracassos.
.
Curioso também olhar para a história da empresa:
Fundada em 1979 por George Lucas (era uma divisão da Lucasfilm), foi adquirida em 1986 por Steve Jobs, quando este saiu da Apple, por $5 milhões, em grande parte como resultado do divórcio daquele.
Em 1991 a Pixar faz um acordo com a Disney para produzir 3 filmes de animação: Toy Story, a Bug's life e Monsters, Inc.
O sucesso foi tão grande que a Disney acabou por adquirir a Pixar em 2006 por $7,4 mil milhões, libertando Steve Jobs para se dedicar a 100% à Apple, onde tinha entretanto voltado e dado início à revolução i (iPod, iPhone, iPad,...).
Com este percurso, será possível que o Toy Story 3 e o Cars 2 (a sair em 2011) repliquem o sucesso do passado, ou será que a fonte está a secar e sem Steve Jobs a empresa não vai conseguir criar novas histórias e novos filmes originais?
Opiniões?
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domingo, 20 de junho de 2010
Despedir
Os patrões portugueses querem facilidades nos despedimentos, para melhorar a competitividade das empresas portuguesas e, dessa forma, criar emprego!
Despedir para criar emprego!
São muitos os estudos demonstrando que a criação de novos empregos se faz principalmente nas novas empresas, não nas "velhas".
O normal é as empresas incumbentes despedirem pessoas quando se entra num período de crise e depois, quando surge a retoma, contratarem menos empregados do que aqueles que despediram.
Isso acontece em grande parte porque as crises obrigam as empresas a procurar formas de fazer o mesmo (ou mais) com menos gente. Melhorar a produtividade.
É até bom que assim seja. É mesmo fundamental para a competitividade das empresas.
Por isso, o que se pode fazer para fomentar o emprego é promover a criação de novas empresas, em vez de ceder a estas tentativas pacóvias de chantagem. Promover o empreendedorismo!
Como?
Sugiro três àreas principais:
Em Portugal a autoridade da concorrência não protege as novas empresas dos quase monopólios existentes. E são tantos...
Falar do empreendedorismo, da criação de empresas, desdramatizar os obstáculos, celebrar os sucessos,... são coisas que fazem falta, que podem levar as pessoas a entusiasmarem-se.
Outras sugestões para promover o empreendedorismo?
Despedir para criar emprego!
São muitos os estudos demonstrando que a criação de novos empregos se faz principalmente nas novas empresas, não nas "velhas".
O normal é as empresas incumbentes despedirem pessoas quando se entra num período de crise e depois, quando surge a retoma, contratarem menos empregados do que aqueles que despediram.
Isso acontece em grande parte porque as crises obrigam as empresas a procurar formas de fazer o mesmo (ou mais) com menos gente. Melhorar a produtividade.
É até bom que assim seja. É mesmo fundamental para a competitividade das empresas.
Por isso, o que se pode fazer para fomentar o emprego é promover a criação de novas empresas, em vez de ceder a estas tentativas pacóvias de chantagem. Promover o empreendedorismo!
Como?
Sugiro três àreas principais:
- Reduzir barreiras à entrada
- Defender a concorrência
- Falar do tema
Em Portugal a autoridade da concorrência não protege as novas empresas dos quase monopólios existentes. E são tantos...
Falar do empreendedorismo, da criação de empresas, desdramatizar os obstáculos, celebrar os sucessos,... são coisas que fazem falta, que podem levar as pessoas a entusiasmarem-se.
Outras sugestões para promover o empreendedorismo?
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segunda-feira, 14 de junho de 2010
Investir em I&D não garante inovação
Gastar muito dinheiro em I&D não garante que se vão obter melhores resultados.
Não basta o dinheiro, é preciso talento.
Claro que ter dinheiro ajuda a recrutar talento, mas não resolve tudo.
Veja-se o próximo gráfico:
Não basta o dinheiro, é preciso talento.
Claro que ter dinheiro ajuda a recrutar talento, mas não resolve tudo.
Veja-se o próximo gráfico:
A Microsoft gasta muito mais dinheiro que a Apple ou a Google (seja em dólares, seja em percentagem das vendas) e, no entanto, estas conseguiram revolucionar na última década diversas indústrias (da música, às telecomunicações, à gestão da informação online,...), lançando diversos produtos revolucionários (iPod, iPhone, Google - motor de busca, Gmail, ...), enquanto a MS pouco ou nada tem para mostrar no mesmo período.
Sabendo a importância que a inovação tem para as novas empresas e para o empreendedorismo e sabendo que as startups têm menos dinheiro que as empresas incumbentes, como se pode direccionar os fundos destinados à I&D para obter os melhores resultados?
Têm sugestões?
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quinta-feira, 10 de junho de 2010
o ciclo de vida do produto
O próximo gráfico ilustra o maior problema dos operadores de telemóveis: os clientes aprenderam a poupar nos custos e cada vez gastam menos em chamadas (barras roxas).
Longe vai o tempo em que o crescimento era explosivo. Muita gente comprava telemóvel pela primeira vez e as receitas dos operadores estavam sempre a subir.
Era a fase da expansão!
Depois que passámos a ter todos o nosso (ou os nossos telemóveis), o crescimento das receitas dos operadores passou a depender do gasto médio por cliente.
É esse que está em queda, também como resultado da concorrência entre operadores.
É a fase da maturidade.
Nem o crescimentos dos SMS (barras amarelas) compensa essa quebra.
É por isso que estão tão interessados nos smartphones e nas "bandas largas móveis". É isso que lhes pode permitir aumentar as receitas do tráfego de dados (barras azuis).
É isso que lhes pode permitir voltar a crescer.
E assim evitar entrar já na fase de declínio.
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terça-feira, 8 de junho de 2010
Miopia de marketing
Quando a Apple ultrapassou a Microsoft em capitalização bolsista (há pouco tempo), o CEO desta última disse aos jornalistas que não estava preocupado porque 94 em cada 100 PCs vendidos, tinham Windows inside.
Na realidade, o senhor Balmer deu-nos mais um exemplo de miopia de marketing.
Está focado no produto (MS Windows) e perde de vista a necessidade que o mesmo satisfaz.
Se olharmos para o mercado dos sistemas operativos (computadores e smartphones e, agora, iPads) a quota de mercado da Microsoft está em queda acentuada.
Ninguém quer um sistema operativo. Não é um bem. Só compramos um, porque vem com a máquina. Essa é que satisfaz (ou não) as nossas necessidades.
As necessidades que dantes eram satisfeitas apenas por PCs (quando a Microsoft era dona do mercado), podem hoje sê-lo por outros aparelhos.
Ora, nesses aparelhos, a Microsoft não vende grande coisa (os smartphones são maioritariamente equipados com Symbian, Android ou Apple), pelo que está a ser ultrapassada.
Só que não vê isso, porque está com os olhos focados no produto.
Miopia.
De marketing.
segunda-feira, 7 de junho de 2010
The Next Big Thing
Conhece o iFund?
Foi fundado em 2008 por duas empresas (Apple e a gestora de capitais de risco Kleiner Perkins) com US$100 milhões (entretanto duplicou), para investir em aplicações para iPods, iPhones e agora iPads.
Alguns dos gestores do fundo (John Doerr, Bing Gordon, Chi-Hua Chien), escreveram um artigo defendendo que o iPad não é apenas mais um produto de electrónica de consumo, mas constitui uma revolução comparável à introdução dos navegadores de internet, que tornaram possível que ela se tenha transformado no que é hoje.
O próximo quadro resume o argumento deles:
Para além de nele fazerem uma interessante história da evolução da tecnologia nos últimos 20 anos e de traçarem o que pensam ser o caminho para a evolução da mesma (mais desempenho das máquinas, mais personalização e interactividade, ...),o artigo de opinião deixa esta ideia base: o iPad é a "next big thing", a próxima revolução.
Também acham?
Têm ideia do que aquilo tem de "revolucionário"?
Foi fundado em 2008 por duas empresas (Apple e a gestora de capitais de risco Kleiner Perkins) com US$100 milhões (entretanto duplicou), para investir em aplicações para iPods, iPhones e agora iPads.
Alguns dos gestores do fundo (John Doerr, Bing Gordon, Chi-Hua Chien), escreveram um artigo defendendo que o iPad não é apenas mais um produto de electrónica de consumo, mas constitui uma revolução comparável à introdução dos navegadores de internet, que tornaram possível que ela se tenha transformado no que é hoje.
O próximo quadro resume o argumento deles:
Para além de nele fazerem uma interessante história da evolução da tecnologia nos últimos 20 anos e de traçarem o que pensam ser o caminho para a evolução da mesma (mais desempenho das máquinas, mais personalização e interactividade, ...),o artigo de opinião deixa esta ideia base: o iPad é a "next big thing", a próxima revolução.
Também acham?
Têm ideia do que aquilo tem de "revolucionário"?
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