quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

O Sucesso das Startups: resolver problemas ou sintomas?

Socialmediatoday.com é um blog que eu acompanho com interesse e recomendo.

Recentemente publicou um post com um ponto de vista interessante: para ter verdadeiro sucesso, uma empresa deve oferecer uma solução para um problema das pessoas, não para um sintoma!

Dá alguns exemplos do que afirma.
O que compara o Messenger (que resolveu a necessidade de comunicar em tempo real com os amigos) com o Twitter (que resolveu a necessidade de comunicar em tempo real com qualquer pessoa), é muito bom para perceber esta diferença entre sintoma e problema.

Até reconhece que algumas startups que resolvem sintomas até podem ter algum sucesso, embora limitado.

O mais importante que se pode retirar deste raciocínio, na minha opinião é diferente.

De facto, uma empresa que apresenta uma nova solução para "sintomas" também podem ganhar dinheiro (a aspirina não cura nada, mas vende que se farta).
Outras empresas até podem apresentar soluções que não são novas, que são cópias, e ganhar dinheiro. O empreendedorismo imitador é muito importante para as economias e para o espalhar das inovações.

Mas as empresas que realmente modificam o mundo são aquelas que apresentam novas soluções para problemas das pessoas.

A Apple resolveu o problema das pessoas que queriam ouvir música sem terem que andar com CDs ou cassetes, ou aparelhos pesados atrás... com o ipod.

A Microsoft resolveu o problema das pessoas que precisavam usar um computador para fins pessoais ou para pequenos negócios, sem terem que adquirir as grandes e caras máquinas da época... com um sistema operativo (MS-DOS lembram-se?) que lhes permitiu usar os computadores pessoais.

A Google resolveu (ou está a resolver) o problema de toda a gente que precisava encontrar informação na web e não sabia onde ela estava... com o motor de busca.

Podemos enumerar mais exemplos, mas como encontrar a "próxima Google"?
A pista está na diferença entre problemas e sintomas.
Está, portanto, na hora de focar mais nas pessoas, nas suas necessidades e nos seus problemas.
E oferecer novas soluções!



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